Existe atualmente uma certa disputa entre Ateus e Crentes. Aqueles deixam claro sua não-crença em Deus. Estes, mais do que provar que Deus existe, querem provar que seu ponto de vista está correto. A maioria absoluta dos Crentes (aqueles que crêem em Deus) é Cristã: crentes na existência de Jesus Cristo como enviado dileto de Deus. Quando dizemos "dileto" queremos dizer que outros Crentes não Cristãos também acreditam na vinda de Jesus, mas não como personagem principal, sim como um mero profeta de ensinamentos louváveis.
Existe um problema em questão. Os Católicos, Evangélicos e até Espíritas, se dizem Cristãos, porém, cada uma atribui um ponto de vista próprio sobre os ensinamentos do Cristo.
Veja só, são vários os Crentes em Jesus com crenças diferentes.
Os Ateus são céticos, crentes de uma realidade material. Apenas a matéria importa para eles. Será mesmo? Bem, Ateus não acreditam em Deus, por tabela também não acreditam em Jesus. As vezes até se esforçam em demonstrar a justificativa de sua falta de crença.
Seriam eles então Crentes que professam a falta de crença como religião?
Bem, todo intuito de transmissão de pontos de vista deve ser feito por solicitação, não por imposição. Ainda para um Ateu, que não acredita em Deus, por que professar tão enfaticamente essa falta de crença? Por que se importar? Para que se preocupar?
De toda sorte de contradições, a maior delas para nós, é uma grande virtude: a caridade e a solidariedade dos Ateus com seus semelhantes.
Ainda mais eles, que não esperam qualquer recompensa divina.
Uma vez, numa barbearia, vimos um grupo de Cristãos comentando a atitude da polícia que havia agido com violência em uma comunidade humilde de moradores. Eles comentavam que "bandido vagabundo tem mais é que morrer". Aí eu me pergunto: para ser Cristão basta dizer que sigo os ensinamentos de Jesus? Não preciso seguir de verdade? Jesus ensinou isso aos seus seguidores? Desejar a morte através da violência para aqueles que são excluídos da sociedade?
Já vimos também, em não raras ocasiões, Ateus se esforçando ao máximo para trazer justiça social às pessoas. Isso porque nenhum Deus, segundo eles, irá fazer algo por essa gente.
Certa vez, vimos um grande médico dizendo que Deus não existe, por isso ele trabalhava em dobro para trazer alívio aos pacientes.
Será que esse médico não ingressará no Reino de Deus? Será que o PAI o declarará indigno, mesmo cuidando de tantos irmãos?
Será que DEUS prefere a proclamação de uma fé Cristã em oposição à prática dos ensinamentos do Cristo?
Bem, se alguém disser a esse médico que ele não será "salvo", ele bem poderá responder...
"Não ligo se serei salvo, mas pelo meu trabalho, muitos de meus pacientes serão".
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